domingo, 16 de junho de 2013

Plano de Aula sobre Números Racionais - Professora Carla


PLANO DE AULA: NÚMEROS RACIONAIS / FRAÇÕES


TEMA: Números Racionais - Porcentagem  e frações.

TURMA: 8.série / 9° ano do Ensino Fundamental.

MATÉRIA: Matemática

TEMPO ESTIMADO: 6 horas/aulas

PROFESSOR: Carla Renata Rodrigues

OBJETIVO:
*Reconhecer o significado da porcentagem como representação da fração de uma quantidade.
*Reconhecer a porcentagem como representação da fração

CONTEÚDO:
*Porcentagem como representação de uma fração decimal;
*Representação de números racionais: Exatos e Dízimas Periódicas;
*Operações com racionais – adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação;
*Frações: equivalentes.

HABILIDADES E COMPETENCIAS:

Competência de Área 1
Desenvolver o raciocínio quantitativo e o pensamento funcional, isto é, o pensamento em termos de relações e a variedade de suas representações, incluindo as simbólicas, as algébricas, as gráficas, as tabulares e as geométricas. Aplicar expressões analíticas para modelar e resolver problemas.

Tema 1
Números, operações, funções (racionais / potenciação, números reais, expressões algébricas, equações, gráficos cartesianos, equações do 2º grau, funções).

GRUPO I
Competências para observar
H01Reconhecer as diferentes representações de um número racional.
H02Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significados.
H03Reconhecer as representações decimais dos números racionais como uma extensão do sistema de numeração decimal, identificando a existência de “ordens” como décimos, centésimos e milésimos.

GRUPO II
Competências para realizar
H10 Efetuar cálculos que envolvam operações com números racionais (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação – expoentes inteiros e radiciação).

GRUPO III
Competências para compreender
H15 Resolver problemas com números racionais que envolvam as operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação).
H16 Resolver problemas que envolvam porcentagem.

DESCRITORES

D17 –Identificar a localização de números racionais na reta numérica.
Esse descritor deve verificar a habilidade de o aluno compreender a disposição dos números racionais, tanto positivos quanto negativos, na reta numerada.
Essa habilidade é avaliada por meio de situações-problema contextualizadas, nas
quais podem ser exploradas as representações fracionária e decimal dos números
racionais.

D22 –Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significados.
Esse descritor deve verificar a habilidade de o aluno identificar uma fração p
Q como um quociente, com q ¹ 0, como parte do todo, ou seja, tomar p como parte de um objeto que está dividido em q pedaços, e como uma razão entre dois números: “ p está para q”. Essa habilidade é avaliada por meio de situações-problema contextualizadas, de modo que o aluno reconheça essas diferentes formas.

D24 –Reconhecer as representações decimais dos números racionais como uma extensão do sistema de numeração decimal identificando a existência de
“ordens”como décimos, centésimos e milésimos.
Esse descritor deve verificar a habilidade de o aluno compor números decimais e
saber interpretá-los. Essa habilidade é avaliada por meio de situações-problema contextualizadas, nas quais o aluno possa compor um número, ou seja, saber que 5,43 = 5 + 0,4 + 0,03, e ainda, saber identificar que 2 décimos é 0,2; 2 centésimos é 0,02, que 0,54 décimos é 0,054, etc.

D28 –Resolver problema que envolva porcentagem.
Esse descritor deve verificar a habilidade de o aluno realizar cálculos com
porcentagens. Essa habilidade é avaliada por meio de situações-problema contextualizadas, bem como situações mais complexas envolvendo a compra e venda de produtos, a comparação de quantidades em problemas que requeiram a equivalência entre uma fração ordinária simples e uma porcentagem, ou entre uma porcentagem e uma representação decimal.

MATERIAL NECESSÁRIO:
*Cópias quadriculadas da 2ª e da 3ª etapas;
*Cartaz com diferentes frases em que apareça o símbolo %.
*Xerox de textos sobre frações;
*Jogos educacionais que envolva frações.

DESENVOLVIMENTO



1ª Etapa
Utilização do Soroban (Caderno do aluno 5ª série / 6ºano volume 2) para explorar a representação de um número decimal e facilitar a compreensão do valor posicional de cada algarismo;

2ª Etapa
Com os alunos organizados em duplas, inicie a aula entregando para cada uma as figuras abaixo.






































































































                                                                       







FLEXIBILIZAÇÃO PARA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Faça dupla com o estudante ou o agrupe a um colega que favoreça sua atuação e aprendizagem.
Peça que os alunos comparem as partes pintadas e que as expressem com frações. É esperado que, na primeira situação, eles indiquem ½ e, na segunda 40/100.
Retome com o aluno o registro da fração – o que representamos no numerador e no denominador. Dê alguns exemplos para que aplique seus conhecimentos sobre o conteúdo.


Enquanto os alunos resolvem a atividade proposta, percorra as duplas para observar os registros que estão sendo realizados. Observe também se há alunos que realizam a comparação da parte pintada no primeiro quadrado com a parte pintada no segundo. Nesse caso, faça uma intervenção pedindo que eles realizem uma nova  leitura do que a atividade propõe, comparando o registro que eles fizeram com a questão proposta. Organize um momento de discussão coletiva do resultado encontrado pelas duplas e registre-os no quadro. Questione se os registros matemáticos que se referem à comparação da parte com o todo  estão representados por um mesmo número. Peça que a garotada compre os quadrados pintados, justapondo-os. Instigue-os a explicar o que ocorre com as representações pictóricas. Observe se na explicação dos alunos aparece a afirmação de que, apesar da comparação das partes com o todo serem indicadas por frações diferentes, elas se eqüivalem.
Pergunte aos alunos quais são as frações que relacionam a parte pintada, em cada quadrado, com o todo. Em seguida, peça que comparem os registros realizados com os quadrados representados para estabelecer relações entre eles. Na conclusão desta etapa, é esperado que as crianças reconheçam a equivalência entre as escritas ¼  e 25/100.

3ª Etapa
Disponha no quadro um cartaz com diferentes frases em que aparecem o símbolo %. Diga que há um símbolo matemático presente em todas e pergunte se eles identificam que símbolo é esse. Explique que o sinal % significa por cento e que porcentagem indica uma parte em relação a 100. Pergunte como representar  em porcentagem 1/100; 7/100; 40/100, etc.

4ª Etapa
Exponha novamente o cartaz exibido na 3ª etapa, retome as informações sobre porcentagem e pergunte como representar a fração 25/100. Questione os alunos de ¼ pode ser representado por 25%. Ouça as opiniões dos alunos e analise, junto com eles, cada hipótese. A conclusão deve ser a de que é possível registrar ambas as frações como 25% pois eles se equivalem.

5ª Etapa
Com a turma dividida em duplas, forneça valores na forma percentual “rasa” – por exemplo, 10%, 20%, entre outros – e peça aos alunos que encontrem sua representação fracionária. Lembre-se de que eles podem apresentar diferentes registros: para 20%, 20/100, 2/10 ou 1/5. Socialize as respostas.

6ª Etapa
Propor algumas situações problemas do cotidiano em que os alunos utilizem números decimais para que os mesmos possam responder oralmente;
Discussão e/correção colaborativa das atividades;

AVALIAÇÃO 
Observe se a garotada compreendeu as seguintes relações: 50% equivale a ½, 25% corresponde a 1/4 e 10% é equivalente à décima parte. Essas relações são fundamentais para o aprendizado de porcentagem. Todo esse processo ocorre de forma sistematizada e continua, visando a compreensão e construção dos conceitos, procedimentos e atitudes, mostrando assim as habilidades e competências que conseguiram desenvolver ao longo da aprendizagem da matemática.
A participação dos alunos durante a explanação do assunto proposto, nos exercícios resolvidos em sala de aula e extraclasse; nos trabalhos confeccionados para serem apresentados em sala de aula, também será considerado como avaliação.

CONCLUSÃO 

Baseado nas competências (observar, realizar e compreender) e habilidades (H01, H02, H03, H10, H15 e H16), foi realizado um plano de aula sobre o conteúdo “Números racionais”. O mapeamento de percurso  foi feito perante os conteúdos e/ou temas envolvidos com o presente assunto.
De acordo com o PCN, o ensino da Matemática nos 8os e 9os anos, deve ampliar e consolidar os significados dos números racionais a partir dos diferentes usos em contextos sociais e matemáticos. Então pelo desenvolvimento do plano inclusive seu mapeamente percebo a construção e ampliação dos conhecimentos para o aluno sempre relacionados com seu dia a dia, seu ambiente.









domingo, 9 de junho de 2013

DEPOIMENTO DE: SIRLEY CRISTINA DOS SANTOS


Eu não tive na minha infância um ambiente que me estimulasse a leitura,mas mesmo assim eu me interessei por leitura de gibis,principalmente os da turma da Monica; fiquei conhecida como a menina do gibi,pois onde eu ia estava com um gibi nas mãos;também me lembro de ir á biblioteca municipal e pegar livros do Monteiro Lobato para ler;no ensino fundamental os professores indicavam livros de Machado de Assis para ler e fazer trabalhos,mas confesso que com o passar dos anos fui deixando a leitura um pouco de lado e percebi que me fez falta.Por isso como educadora procuro sempre estimular o hábito de leitura nos meus alunos,pois é imprescindível que eles saibam ler e interpretar os problemas para resolvê-los.



terça-feira, 4 de junho de 2013

Olá sou Carla

Sou formada em matemática pela Universidade Julio de Mesqui Filhos - Unesp - Bauru/SP no ano de 2000, desde então venho ensinando matemática há meus anos.Sou efetiva da rede Estadual de Ensino e da Rede Municipal ambas na cidade de Bauru.
Amo o que faço.
Atualmete estou na Vice-direção da EE Vera Campagnani, uma segunda experiência que esta me cativando e me mostrando um novo brilho para a educação.
Minhamãe é pofessora hoje aposentada de  alfabetização e com uma familía de professor meu irmão tamém não podia ficar de fora, logo fez matemática e ministra aula no Estado e na Etec. Oúnico que não voltou para a área da educação foi meu pai que foi esta juntino de Deus há um ano e 02 meses.
Sou batalhadora e admirada pelo ensino. credito que educar sempre esta presente e faz parte de nosso mundo.
A alegria de ver uma criança, adolescente ou mesmo um adulto vencendo obstáculos é realizar mais um sonho.
Deixo então um grande sorriso no coração de todos.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Minha vida / meu mundo / minha leitura


Para uma pessoa ser considerada alfabetizada hoje, no Brasil, ela deve ser capaz de ler vários tipos de textos, não só os que estão nos livros, mas também os que estão nos cartazes,nos jornais, nas revistas, nos documentos pessoais, nas contas de água, de luz, de telefone, nos contratos de trabalho, numa ordem de serviço, em orçamentos, em notas fiscais, em folhetos de propagandas, entre tantos outros suportes. Quase sempre, esses textos trazem informações numéricas ou exigem que o leitor realize algum raciocínio ou cálculo matemático. 
Logo minha experiência com a leitura aconteceu desde que nasci posso dizer assim, pois minha mãe é professora de alfabetização. Hoje já aposentada, mas fui criada dentro da escola, pois ela me levava e com isso participava nas aulas dela e de outros professores, então fui alfabetizada muito cedo e a leitura acontecendo desde então. Sempre tive contato com jogos pedagógicos e acredito que esta vivência me motivou a tornar professora. Fiz também magistério e é nesse momento que lembro das histórias que minha mãe contava a seus alunos e o encantamento era grande principalmente na hora da reprodução seja ela feita pela escrita ou através dos desenhos. Apesar de minha área hoje ser matemática acredito que a leitura e escrita é essencial para o aprendizado da vida humana não só na formação intelectual, mas também por permitir a entrada em um mundo novo, cheio de sonhos e idéias. É perceptível a diferença entre um indivíduo leitor e o não leitor. Muito importante salientar que crianças que adquirem o hábito da leitura desenvolvem o senso crítico e mantém um ótimo desempenho na vida escolar. Mas no mundo de hoje os avanços tecnológicos estão afastando muitas crianças e jovens dos livros, cabe a nós incentivar o hábito pela leitura, tornando-a prazerosa usando os recursos tecnológicos ao nosso favor para que se tornem cidadãos críticos capazes de resolver seus problemas.
 
Deixo uma frase de Fernando Pessoa que traduz muito bem a leitura e escrita para o mundo atual...
"Ler é sonhar pela mão de outrem. Ler mal e por alto é libertarmo-nos da mão que nos conduz. A superficialidade na erudição é o melhor modo de ler bem e ser profundo."